Fortemente baseada no verso “eu não obedeço porque sou molhada”, da canção Banho, interpretada por Elza Soares, proponho enunciar, através de gestos e sons, uma representação possível da geografia política de um corpo não submisso.
É urgente reivindicar um lugar de resistência, transformando possíveis fragilidades em flechas e potências. O corpo como arma política, o último reduto de qualquer experiência, um grito. De afirmação de uma individualidade, em reconciliação com a sua identidade e sexualidade: do sexo à cabeça, da cabeça ao cosmos, do cosmos ao chão. Um possível mantra para me manter em desequilíbrio.
A BESTA, AS LUAS
Elizabete Francisca
Criação e Interpretação
Elizabete Francisca

Concepção Sonora e Operação ao Vivo
Kino Sousa

Figurino
Carlota Lagido

Desenho de Luz [versão em palco]
Tiago Gandra

Produção
Elizabete Francisca e O Rumo do Fumo

Apoios / Residências
A Casa do Burrikórnio, Associação Luzlinar/ Projeto Pontes, Damas Bar, Companhia Olga Roriz - Festival Interferências21, Espaço do Tempo - ETFEST

Agradecimentos
Carlos Manuel Oliveira, Julia Salem e Vânia Doutel Vaz

Projecto apoiado por
Associação Luzlinar/ Projecto Pontes, Garantir Cultura - Fundo de Fomento Cultural, Fundação GDA